o arquivo azul
buscando caminhos de sentido entre a história da minha família paterna,
o holocausto, a história de israel, de um estrangeiro no brasil e de um homem comum,
proponho um exercício de edição para construir narrativas ficcionais a partir de documentos.
na impossibilidade de fechar uma só história, compartilho as várias que criei, incompletas, imperfeitas, impossíveis.
convido o público para editar comigo: colar uma imagem na parede e levar uma imagem para casa.
ao expor os livros e as fotografias que ficaram de fora, apresento o conflito da edição, esse gesto geológico infinito,
localizado entre a intimidade e o mundo lá fora.

é sempre na lacuna que a história começa. 
salvador, 2017. 
* mostra de processos realizada na galeria acbeu.